Admita! você, com certeza, já cometeu algum destes erros de português. E tudo bem, isso é mais comum do que você imagina. A língua portuguesa é cheia de regras e exceções que podem confundir até os mais experientes. Por isso, é importante estar sempre atento e revisar o que escrevemos.
Neste artigo, vamos falar sobre os erros de português mais comuns que as pessoas cometem no dia a dia. Alguns deles são relacionados à ortografia, à gramática, à concordância ou ao uso de palavras parecidas. Vamos explicar cada um deles com exemplos e dicas para você não errar mais.
Ficou curioso? Então continue lendo e descubra quais são os erros de português que você deve evitar!
Um erro de português é uma construção estrutural que não está prevista pela gramática normativa da língua portuguesa. A gramática normativa estabelece as regras e os padrões que devem ser seguidos na modalidade escrita e em situações formais de comunicação.
Os erros de português podem ser de diversos tipos, como:
Agora que já sabemos o que são os erros de português e quais os tipos, confira uma lista com alguns dos mais comuns.
Começamos com um dos erros de português mais cometidos pelos brasileiros: o uso dos porquês. Os “porquês” são conjunções ou pronomes relativos que têm diferentes funções na língua portuguesa. Eles são utilizados em diversas situações, como:
A crase é a fusão da preposição “a” com o artigo definido “a” ou com o pronome demonstrativo “aquele”. Ela é indicada pelo acento grave (`).
A crase ocorre quando há uma regência que exige a preposição “a” e o termo seguinte é feminino e determinado. Por exemplo: Vou à escola. (Vou a + a escola).
Não ocorre crase quando o termo seguinte é masculino, indeterminado ou uma palavra repetida. Por exemplo: Vou a pé. (Não há artigo definido ou pronome demonstrativo). Vou a uma escola. (O termo é indeterminado). Vou a Roma e a Paris. (Não há crase antes de palavra repetida).
Leia mais: Como e quando usar crase: 12 regras que você precisa saber
As duas palavras, “mas” e “mais”, estão corretas e existem na língua portuguesa. Entretanto, possuem significados diferentes. Mais é usado para indicar aumento de quantidade, intensidade ou comparação, sendo o contrário de menos . Mas é usado para indicar oposição, contraste ou adversidade, podendo ser substituído por porém, todavia ou contudo. Exemplos:
As palavras “mal” e “mau” são classificadas como homófonas, ou seja, suas pronúncias são idênticas, mas as grafias são diferentes. A diferença entre elas é que “mal” pode ser um advérbio, um substantivo ou uma conjunção, enquanto “mau” é sempre um adjetivo. Para saber qual usar em cada caso, basta lembrar dos seus antônimos: “mal” é o contrário de “bem” e “mau” é o contrário de “bom”. Por exemplo:
“Aonde” e “onde” são palavras que podem gerar dúvidas na hora de escrever. A regra básica é que “aonde” se usa com verbos que indicam movimento e “onde” se usa com verbos que indicam permanência ou situação. Por exemplo:
Outra forma de diferenciar é que “aonde” equivale a “para onde” e “onde” equivale a “em que lugar”. Assim, podemos perguntar:
Ambas existem e estão corretas, mas dependem da situação de uso. A expressão “para eu” deve ser usada quando “eu” assume a função de sujeito em uma oração, sendo sempre seguido de um verbo no infinitivo que indica uma ação. Por exemplo:
A expressão “para mim” deve ser usada quando “mim” assume a função de objeto indireto em uma oração, sendo sempre precedido de uma preposição que, nesse caso, é o “para”. Por exemplo:
A forma correta é “entre mim e você”. Isso porque a palavra “entre” é uma preposição e após preposições deve-se usar pronomes pessoais do caso oblíquo (mim, ti, si, etc.) em vez de pronomes pessoais retos (eu, tu, ele/ela etc.) que assumem a função de sujeito. Portanto, “Entre eu e você” está incorreto.
Por exemplo:
“Tem” e “têm” são formas do verbo ter no presente do indicativo. A diferença entre elas é que “tem” é usado quando o sujeito é singular (apenas um), e “têm” é usado quando o sujeito é plural (mais do que um). Por exemplo:
“Tem” também pode ser usado como verbo impessoal, sinônimo de há. Por exemplo:
Viagem com “g” é substantivo e pode significar o ato de viajar, transportar (-se), ou o período de um deslocamento. Já viajem com “j” é uma das formas de conjugação do verbo viajar. Por exemplo:
“De mais” é a junção da preposição “de” com o adjetivo “mais” e indica excesso ou adição. Por exemplo:
“Demais” é um advérbio de intensidade ou um pronome indefinido e significa muito, excessivamente ou os outros. Por exemplo:
A forma correta é sempre “menos”. A palavra “menas” não existe no dicionário e é considerada um erro gramatical. Menos pode ser usado como advérbio, adjetivo ou pronome indefinido e tem o sentido de quantidade ou intensidade reduzida. Por exemplo:
Menas é uma forma popular e coloquial de falar menos, mas não deve ser usada em situações formais ou escritas. É comum ver menas sendo usada como uma brincadeira ou ironia para imitar um modo de falar incorreto.
“Meia” é utilizada quando estamos nos referindo a um substantivo feminino, como “meia-calça”, “meia-irmã” ou “meia-hora”. Já “meio” é um advérbio de intensidade ou uma conjunção adversativa, e também é utilizado como um adjetivo quando estamos nos referindo a um substantivo masculino no singular, como em “meio-dia”, “meio-termo” ou “meio-irmão”. Exemplos:
Esse é um dos erros mais clássicos de português, mas também é simples de se resolver. “A gente” é uma locução pronominal que significa “nós” ou “as pessoas”. “Agente” é um substantivo que significa “aquele que age” ou “funcionário de uma agência”. Veja alguns exemplos:
Portanto, para não errar na escrita, basta lembrar que “a gente” é equivalente a um pronome e “agente” é equivalente a um substantivo.
“Este” e “esse” são pronomes demonstrativos que indicam a posição de algo ou alguém em relação à pessoa que fala. Este se refere a algo ou alguém que está próximo da pessoa que fala ou do momento presente. Esse se refere a algo ou alguém que está distante da pessoa que fala ou do momento presente. Veja alguns exemplos:
Esse é mais um caso de duas palavras homófonas. O “a” é um artigo definido que aparece antes do substantivo, e indica um fato que irá ocorrer, ou seja, uma ação futura. O “a” também é usado quando se deseja dar a indicação de distância. Por exemplo:
Já o “há” é uma forma do verbo haver no presente do indicativo, e significa “existir” ou “fazer”. O “há” também é usado para indicar um tempo passado. Por exemplo:
Leia mais: Há ou a: quando utilizar cada um?
As duas formas existem e estão corretas, mas têm significados diferentes. “Afim” é um adjetivo que indica afinidade, semelhança ou parentesco.
Por exemplo:
“A fim” faz parte da locução “a fim de”, que indica finalidade, propósito ou interesse.
Por exemplo:
Uma dica para saber qual forma usar é substituir por uma das seguintes opções:
Se a frase encaixar com uma das opções acima, provavelmente você está usando a forma correta.
As duas formas estão corretas e existem na língua portuguesa. Seus significados, porém, são diferentes. A expressão “em cima” é uma locução adverbial que indica a parte mais elevada, na parte superior, sobre, etc. Em cima é antônimo de embaixo. Por exemplo:
Já a palavra “encima” é uma conjugação do verbo encimar, que é sinônimo do verbo coroar, conjugado na terceira pessoa do singular do indicativo ou na segunda pessoa do singular do imperativo. Por exemplo:
Leia mais: Encima ou em cima: qual está correto?
Nesse caso, as duas formas também são possíveis e devem ser utilizadas em diferentes situações. A forma “embaixo” é um advérbio de lugar que indica uma posição inferior ou mais baixa em relação a outra.
Por exemplo:
Já a forma “em baixo” é uma locução adverbial formada pela preposição “em” e pelo adjetivo “baixo”. Ela indica uma direção ou movimento para um lugar mais baixo.
Por exemplo:
Essas duas palavras existem na língua portuguesa, mas têm significados diferentes. “Entender” se refere principalmente ao ato de compreender ou perceber o significado de algo. Por exemplo:
Já “intender” se refere principalmente ao ato de superintender, administrar, coordenar e dirigir.
Por exemplo:
“História” e “estória” são duas formas de escrever a mesma palavra, que significa narrativa, conto ou relato. No entanto, há uma diferença de uso entre elas. História é a forma mais comum e abrange tanto os acontecimentos reais quanto os fictícios. Estória é uma forma antiga e arcaica, que hoje em dia é usada apenas para se referir às narrativas populares e tradicionais, como lendas e fábulas.
Por exemplo:
A forma correta de escrita da palavra é “companhia”, com “nh”. A palavra “compania”, com “n”, está errada. O substantivo feminino “companhia” se refere ao ato de acompanhar ou ser acompanhante de alguém, bem como à convivência entre pessoas.
Por exemplo:
A palavra “Acento”, com “c”, é um sinal gráfico que indica a sílaba tônica de uma palavra. Já “assento”, com “ss”, é um móvel ou local onde se pode sentar.
Por exemplo:
As duas formas da escrita estão corretas e existem na língua portuguesa. Podemos usar as palavras “catorze” ou “quatorze” sempre que quisermos nos referir ao número cardinal 14. Por exemplo:
Confira algumas dicas simples para mandar bem na escrita e, assim, evitar futuros erros de português:
Como vimos no post, os erros comuns de português, na maior parte dos casos, são coisas que confundem a todas as pessoas. No entanto, isso não significa que eles devem ser ignorados. Por isso, é importante começar a colocar em prática essas dicas e caprichar na boa escrita.
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